giovedì, Aprile 25, 2024
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Imprese brasiliane e italiane collaborano per rilanciare il settore delle infrastrutture

Imprenditori dei due Paesi si sono incontrati il 28 settembre presso la Sede del “Banco do Brasil S.A.” a Brasilia per verificare la possibilità di costituzione di nuovi consorzi ed acquisire informazioni nell’ambito della regolamentazione delle concessioni presentate dal Governo brasiliano nel Programma di Partenariati d’Investimenti (PPI – Programa de Parcerias de Investimentos)
di Eunice Cappelletti
Circa 70 imprenditori brasiliani e italiani si sono riuniti per discutere la formazione di partenariati per operare sul mercato brasiliano delle infrastrutture e dell’energia. L’evento, realizzato dal “Banco do Brasil S.A.” e dall’Ambasciata d’Italia a Brasilia, con la collaborazione della Camera Brasiliana dell’Industria della Costruzione (CBIC – Câmara Brasileira da Construção) ha visto la partecipazione del Ministro brasiliano della Pianificazione, Sviluppo e Gestione ad interim, Dyogo Henrique de Oliveira, del Segretario Esecutivo del Programma di Partenariati d’Investimenti, Wellington Moreira Franco, del Presidente dell’Istituzione bancaria brasiliana, Paulo Rogério Caffarelli, del Presidente della CBIC, José Carlos Rodrigues Martins, e dell’Ambasciatore d’Italia, Antonio Bernardini.
Per parte italiana erano presenti 23 grandi Gruppi nei settori dell’ingegneria e costruzioni, finanza, concessioni stradali e ferroviarie, così come produttori di macchinari. Dal lato brasiliano hanno partecipato 16 medie imprese, in particolare del settore della costruzione ed ingegneria. È stato questo il primo evento del genere, nel quale imprenditori dei due Paesi hanno acquisito informazioni nulla nuova regolamentazione delle concessioni e le possibilità di formazione di nuovi consorzi, nell’ambito dell’avvio del “Projeto Crescer” (Progetto Crescere), annunciato recentemente dal Governo Federale brasiliano.
I contatti tra imprenditori brasiliani ed italiani puntano, da un lato, a mettere in campo la conoscenza che le aziende brasiliane possiedono del mercato d’affari del Brasile, e la capacità di queste di operare in tutto il territorio nazionale. Dal lato italiano, l’obiettivo è stato quello di portare un insieme di grandi Gruppi con esperienza multinazionale, di governance, disponibilità di capitali nel settore di concessioni e partenariati tra il pubblico ed il privato.
L’Ambasciatore d’Italia in Brasile, Antonio Bernardini, ha ricordato che gli incontri hanno rappresentato un’occasione unica in favore delle imprese italiane per conoscere i servizi finanziari e di consulenza offerti a chi parteciperà alle gare. “Vogliamo che queste riunioni bilaterali costituiscano un terreno fertile per contatti diretti tra imprese brasiliane ed italiane per collaborazioni concrete”.
Il Segretario Moreira Franco ha segnalato le principali direttive che possono portare a nuovi investimenti in favore delle infrastrutture. Tra queste, sicurezza giuridica dei contratti, rafforzamento delle agenzie responsabili per la regolamentazione, qualità tecnica e aspetto internazionale dei bandi di gara, termini adeguati per la concorrenza, previa approvazione della fattibilità ambientale dei progetti, oltre a regole che possano garantire l’equilibrio tecnico e finanziario dei contratti. “Vediamo che le imprese che partecipano alle concessioni, in tutte le aree, sono fondamentalmente le stesse. Vogliamo che ci siano reali possibilità per tutti gli agenti, con molta trasparenza”, ha affermato Moreira Franco. “Le imprese – che siano piccole, medie o grandi, brasiliane o straniere – hanno bisogno di accedere alle informazioni, ai dati, agli indirizzi relativi alle decisioni che vengono prese. Solo così si possono sentire sicure nel realizzare l’investimento”.
Per il Ministro ad interim, Dyogo Henrique de Oliveira, i programmi delle riunioni sono stati ispirati in particolare all’oggettività ed al dibattito sulle reali condizioni di affari al fine di poter concretizzare la partecipazione di nuovi operatori nelle future concessioni. Il Ministro ha voluto altresì sottolineare l’importanza di recuperare la fiducia degli investitori. “Abbiamo molta fiducia ed ottimismo nel rilancio dell’economia brasiliana. Fiducia nei numeri che sono stati annunciati, nelle mete che saranno raggiunte così come nei rapporti tra gli imprenditori e lo Stato. Tutta la squadra di Governo ha ricevuto un orientamento molto chiaro per lavorare in maniera da ristabilire un ambiente favorevole alla crescita economica”, ha affermato il Ministro ad interim.
Paulo Rogério Caffarelli, Presidente del “Banco do Brasil S.A.” ha richiamato l’attenzione sull’esteso programma di opere d’infrastruttura che verranno realizzate, e la possibilità di creare nuovi consorzi in modo da rilanciare la concorrenza, stimolare gli investitori privati e gettare definitivamente le basi per lo sperato rafforzamento del mercato brasiliano di capitali. “Oggi è stato principalmente un incontro d’affari, molto focalizzato, e che è riuscito a mettere di fronte uno all’altro, in ben 60 riunioni B2B, imprenditori dei due Paesi”.

Empresas do Brasil e Itália cooperam para fazer deslanchar infraestrutura 
Empresários dos dois países realizaram agendas de negócios no último dia 28 de setembro na sede do Banco do Brasil em Brasília para discutir a possibilidade de formação de novos consórcios e obter mais detalhes sobre o ambiente regulatório das concessões apresentadas pelo Governo Federal no âmbito do PPI
Cerca de 70 empresários brasileiros e italianos se reuniram em um encontro de negócios, em Brasília, para discutir a formação de parcerias para atuação no mercado brasileiro de infraestrutura e de energia. O evento, realizado pelo Banco do Brasil e pela Embaixada da Itália, com parceria da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção – ocorreu na sede do Banco em Brasília, e contou com a participação do Ministro interino do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira, do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Wellington Moreira Franco, do presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, do Presidente da CBIC, José Carlos Martins e do Embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini.
Os empresários italianos representaram 23 grandes grupos das áreas de engenharia e construção, finanças, concessões rodoviárias e ferroviárias, além de fabricantes de equipamentos. Do Brasil, participaram representantes de 16 médias empresas, especialmente focadas nas áreas de construção e engenharia.
Este foi o primeiro evento do gênero, em que empresários dos dois países avaliaram pilares do ambiente regulatório de concessões e possibilidades de constituir novos consórcios, para assim fazer deslanchar o Projeto Crescer, lançado recentemente pelo Governo Federal.
Moreira Franco destacou as principais diretrizes que podem trazer novos investimentos para a infraestrutura. Dentre elas, a segurança jurídica dos contratos, o fortalecimento das agências reguladoras, a qualidade técnica e abrangência internacional dos editais, prazos adequados para as concorrências, aprovação prévia da viabilidade ambiental dos projetos, além de regras que proporcionem o equilíbrio técnico e financeiro dos contratos. “Vemos que as empresas que participam das concessões, em todas as áreas, são basicamente as mesmas. Queremos que existam possibilidades reais para todos os agentes, com muita transparência”, disse Moreira Franco. “As empresas – sejam pequenas, médias ou grandes, brasileiras ou estrangeiras, precisam ter acesso às informações, aos dados, aos endereços onde as decisões são tomadas. Assim podem se sentir seguras em fazer o investimento”, completou.
Para o Ministro interino Dyogo Oliveira, as agendas das reuniões visaram sobretudo a objetividade, e o debate de condições reais de negócios para que se viabilize a participação de novos agentes nas disputas pelas concessões. O Ministro destacou a importância de se restabelecer a confiança dos agentes. “Temos muita confiança e otimismo na recuperação da economia brasileira. Confiança nos números anunciados, nas metas que serão cumpridas e também na relação entre empresários e o Estado. Toda a equipe do governo tem uma orientação muito clara para trabalhar de forma a restabelecer um ambiente favorável ao crescimento econômico”, afirmou o Ministro interino.
As agendas entre empresários brasileiros e italianos visaram reunir, de um lado, o conhecimento que empresas brasileiras têm do ambiente de negócios do Brasil, e a capacidade delas para atuar em todo o território nacional. Do lado italiano, o objetivo foi trazer conjunto relevante de grandes grupos com abrangência multinacional, governança, disponibilidade de capital e experiência nas áreas de concessões e parcerias público privadas.
Paulo Caffarelli, presidente do BB, destacou a amplitude do “cardápio” brasileiro de obras de infraestrutura a serem realizadas, e ressaltou que a possibilidade de se criar novos consórcios reacende o ambiente concorrencial, estimula os investidores privados e lança definitivamente as bases para o esperado fortalecimento do mercado brasileiro de capitais. “Hoje foi sobretudo um encontro de negócios, bastante focado, e que conseguiu colocar frente a frente, em 60 reuniões, os empresários dos dois países”.
O embaixador da Itália, Antonio Bernardini, lembrou que os encontros foram oportunidade única para que as empresas saibam de serviços financeiros e de consultoria oferecidos para quem participar das licitações. “Queremos que os encontros B2B de hoje representem terreno fértil para contatos diretos entre empresas italianas e brasileiras, favorecendo colaborações concretas”.

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