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Io, testimone di un grande evento: Expo Milano 2015

Albero della Vita, Padiglione Italia, cibo e sostenibilità
di José de Lorenzo Messina

La mia esperienza in Expo Milano è iniziata con un discorso rivolto al grande pubblico nel padiglione della TIM. L’Expo mi ha sorpreso per il magnetismo che il suolo milanese è riuscito a dare a tutti i 173 Paesi presenti: lo spazio è stato interpretato dalla competenza dei migliori architetti del mondo. La diversità e la pluralità del linguaggio architettonico mi hanno suggestionato. Padiglioni come quello dell’Italia, dell’Argentina, della Germania, del Brasile e altri ancora, hanno trasmesso l’essenza dell’esposizione: il cibo sostenibile per il futuro. Il sole irrompe ovunque, attraversa i nostri pensieri, fa germogliare i semi della responsabilità, che culminano nell’Albero della Vita, simbolo dell’Expo, che riunisce intorno a lui visitatori stanchi, che ridono, che parlano, tutti in sintonia come una musica che sorride a tutti dicendo… “l’ombelico del mondo!”. Nel cluster del Mediterraneo, luogo che rappresenta i Paesi che hanno in comune il Mare Mediterraneo, ho avuto l’esperienza di assaporare la cucina della Tunisia, dell’Egitto e della Sicilia. Sembrava che i sapori avessero una sola parola: buonissimo! Con l’unicità di un olio speciale che era trasversale a tutti i piatti. Voto 10 per la Caponata, per le Panelle e le Arancine siciliane. Il Padiglione del Brasile si distingue per la sua struttura pulita unita dalla rete dove passano circa 15.000 persone al giorno. Salire sulla rete è stato entusiasmante, richiede equilibrio e forza di volontà, caratteristiche richieste da parte dell’autore: la rete simboleggia la vita. Ho provato sette tipi di salame nello stand di una grande salumeria, che ha immediatamente risvegliato in me la ricerca di un buon vino: ho vissuto l’esperienza unica di poter assaggiare tre dei 1.300 vini in degustazione; dal vino semplice, all’eccellente premium, richiestissimo dai sommeliers di tutto il mondo. Sono necessari almeno tre, quattro giorni per una corretta visita all’Expo, tanta è la vastità e la diversità espositiva. Una domanda mi sono fatto: e poi? E il giorno dopo il 31 ottobre? Sono certo che nell’inconscio dei visitatori rimarrà la certezza che il futuro dell’umanità è nel cibo e nella sostenibilità. Resta solo il dubbio sul futuro del sito e delle sue strutture: l’Albero della Vita e il Padiglione Italia. è importate che i valori della fiera – il cibo e la sostenibilità – siano perennemente ed eternamente apprezzati. Ti saluto, Expo 2015, con gioia e tristezza, con la soddisfazione di essere stato testimone di questa storia.

 
Eu, testemunha de um grande evento: Expo Milão 2015
Árvore da Vida, Pavilhão Itália, alimento e sustentabilidade
A minha experiência na Expo Milão iniciou com um discurso ao grande público no pavilhão da TIM. A Expo foi uma surpresa pelo magnetismo que o solo milanês conseguiu dar a todos os 173 países presentes: o espaço adquiriu forma pela competência dos melhores arquitetos do mundo contemporâneo. Essa diversidade e pluralidade da linguagem arquitetônica causaram grande impacto. Pavilhões como o da Itália, Argentina, Alemanha, Brasil e diversos outros comunicaram a essência da exposição: alimentação sustentável para o futuro. O sol penetra em todas as partes, penetra nos pensamentos e faz brotar as sementes de responsabilidade que se reúnem na Árvore da Vida, símbolo da Expo, que aglomera pessoas a seu redor, às vezes cansadas, às vezes rindo, às vezes conversando, porém quase que em sintonia como se fosse uma música que sorri para todos dizendo… ”O umbigo do mundo!” No cluster mediterrâneo, local representativo dos países que tem em comum o Mar Mediterrâneo, tive a oportunidade de saborear a culinária da Tunísia, do Egito e da Sicília. Parecia que os sabores tinham uma só palavra: muito bom!, com a singularidade de um azeite especial que foi transversal a todos os pratos, nota 10 para a Caponata, para as Panelle e para as Arancine sicilianas. O pavilhão do Brasil se destaca pela estrutura clean unida por uma rede onde passam cerca de 15.000 pessoas por dia. Subir na rede foi entusiasmante, ação que exige equilíbrio e força de vontade, características necessárias por parte do autor: a rede é símbolo da vida. Experimentei sete tipos de salame no stand de uma grande salumeria, o que despertou imediatamente a busca por um bom vinho, que me levou à experiência única de poder saborear três tipos dos 1.300 vinhos oferecidos para degustar: do vinho simples até um excelente premium super requisitado pelos sommeliers do mundo inteiro. São necessários ao menos três ou quatro dias para uma visita adequada à Expo, tal a grandiosidade e a diversidade da exposição. Uma pergunta eu me fiz: e o legado? E o day after após 31 de outubro? Tenho certeza que permanecerá a certeza de que o futuro da humanidade está na alimentação e na sustentabilidade. Permanece a dúvida sobre o futuro do local e as suas estruturas: a Árvore da Vida, o Pavilhão da Itália, etc. É importante que os grandes valores da feira – a alimentação e a sustentabilidade – sejam perenemente e eternamente apreciados. Despeço-me, Expo 2015, com alegria e tristeza, porém com a satisfação ter sido uma testemunha desta história.

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